29 setembro 2015

self destruction

Ela perdeu o  brilho dos olhos. Ela desviava o olhar quando se aproximavam. Ela evitava contato visual com qualquer um que estivesse disposto a ter um diálogo com ela. Sua maior  alegria era ver o sol se pondo, pois sabia que logo a noite cairia e ninguém a veria chorar.
A respiração era massante, não quero estar ali. Não faria falta. Ela faria tal sacrifício? Velhos hábitos nunca mudam, ela fez de novo, ela prometeu que iria parar com isso,  ela estava indo bem mas algo no meio do caminho deve ter a confundido. Talvez por ter percebido que ninguém se importava.

Agora ela só quer deitar fechar os olhos e nunca mais precisar acordar. Mas adivinha? Ela acorda.